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Esta obra integra o projeto que resultou nos dois primeiros volumes já publicados. Ao mesmo tempo, o subtítulo deste terceiro volume: Campos e Fronteiras, manifesta a pretensão de avançar em debates mais específicos, aspectos que já figuravam no primeiro volume desta série, além de ganhar um capítulo específico no volume 2: Intelectuais, fronteiras e produção cultural – Parte 2. Tal ênfase nos remete às tênues fronteiras que se apresentam nos estudos que têm em seus horizontes os intelectuais e as suas produções (ideias, escritos, obras), notadamente suas relações com as questões regionais, nacionais e internacionais. De um lado, as divisas podem aludir às noções de origens físicas, naturais e geográficas, podendo ser associadas às expressões local, regional,nacional, internacional, global. De outro, associam-se ao sentido simbólico das inúmeras divisões que se estabelecem. A pretensão não é promover uma defesa abstrata do uso das categorias regional, nacional, internacional ou transnacional. Assim sendo, de modo explícito ou não, cada capítulo desenvolve uma reflexão a respeito dos intelectuais e das tentativas para definir seu papel sem dissociar-se das ideias de regional, nacional, internacional e transnacional.

Gingras, Y. (2023). As formas específicas de internacionalidade do campo científico. Dans N. de Campos, O. Skalinski Junior, G. Garay Montaner et F. Alvez Cavanna (dir.), Intelectuais nos contextos nacionais e internacionais: Campos e fronteiras (p. 84-127). Porto Alegre : Editora Fi.